quinta-feira, 22 de março de 2012
PAIXÃO DE CRISTO DO RECIFE RESISTE NO MARCO ZERO
Depois dos rumores de que o espetáculo seria cancelado, a Paixão de Cristo do Recife mostra resistência e segue pelo 16º ano consecutivo com apresentações no Marco Zero, de 4 a 8 de abril, às 20h. Sem patrocínio público, a montagem conta com produção independente e novo elenco que reúne atores experientes do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP) e integrantes da Trupe do Barulho.
Além de dirigir e atuar no papel principal, José Pimentel também fez a adaptação do texto, fiel aos Evangelhos. O papel de Maria será interpretado por Angélica Zenith, Madalena ficará com Gabriela Quental, além de Mário Miranda (Judas Iscariotes e Demônio do Sermão) e Octávio Catanho (Pilatos).
O espetáculo dura duas horas e possui três estruturas de 20 metros de comprimento por 14 de largura que se transformam em nove palcos com diferentes cenários. Dese modo, a plateia não precisa de deslocar pelo Marco Zero. Os cenários são ligados por uma passarela com dois planos, onde acontecem as cenas do povo, a chegada de Cristo a Jerusalém montado no jumento e o caminho ao Calvário.
“É uma história que todo mundo já conhece, mas da forma como encenamos, as pessoas se emocionam, refletem. Quando estou no palco, as pessoas não enxergam o ator. Elas estão vendo o próprio Cristo. Isso é mágico. Vejo isso nos olhos das pessoas e fico arrepiado. Todo ano acho que não vou conseguir passar por tanta emoção”, diz José Pimentel.
TRADIÇÃO - A Paixão de Cristo do Recife, inicialmente conhecida como a Paixão de Todos, foi criada em 1997. Durante cinco anos, foi realizada no estádio do Arruda. Depois, entre 2002 e 2005, ocupou o Marco Zero. Em 2006, por conta de reformas no Marco Zero, o espetáculo foi encenado em frente ao Forte do Brum e, desde 2007, retornou ao Marco Zero.
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